Aila Magalhães
Poema para ninguém
Persiste-me o segredo
de um feito antigo.
- verdade ou mito?
(nem sei ao certo, admito)
Pelo sim e pelo não,
mantenho um nome
bem guardado, envolvido
em papel celofane
de um encarnado esmaecido,
embora vivo, ainda vivo.
Pelo não, pelo talvez,
repasso lençóis de seda
e a ferro quente,
marco a ponta de um momento,
dobrando no peito uma saudade incerta
nesse silêncio,
nessa noite quase infinita
encarcerada entre o algum dia ou nunca
um quase grito:
Você, maldito!
Imagem:
Sergej Lopatin
Muita,muita,muita saudades.
ResponderExcluirÉ mesmo, né Leo? Com a Aila aqui e esse belo poema, bate a saudade de outros tempos.
ResponderExcluirO melhor de tudo é contar com a Aila hoje.Te gosto menina, não desapareça,tuas letras afloram meus sentimentos.
MITO.
ResponderExcluirO poeta é um fingidor...como saber?
ResponderExcluirE esse homem misterioso da imagem? Esse chapéu...rs
ResponderExcluirAila, conseguiu neste delicadíssimo (até quase o final) descrever o significado da saudade e as artimanhas da espera.
ResponderExcluirMaravilhosa poeta.
Que saudade!
beijos
The best.
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