Luis Bello




Os amores que quero (e os que não quero

Sei que há verbos de amor que conjugamos
Ou calamos
E bravuras de amor que não ousamos.

Mas sei também que o amor pede firmeza
E clareza
Em todos os tempos e modos que conjuga.

Não quero mais o amor de compromisso
Tão omisso
Nas liberdades que sempre anuncia.

Também não quero o amor instituído
Do marido,
Vítima inerme da monogamis.

Eu quero o amor sinfônico dos grilos,
Que mobilizam orquestras estridentes
Para encantar e amar suas nubentes.

Quero o amor triunfal dos pirilampos
Que iluminam o seu mundo e suas vidas,
Para atrair as suas preferidas.

Eu quero o amor trivial dos namorados
Liberto ou não, secreto, proibido,
Talvez proscrito ou amaldiçoado
Pelas forças que regem, ou que oprimem
As travessuras líricas do homem.

Eu quero amar, como a palavra indica,
Com a mais completa naturalidade.
Eu quero, enfim, viver, inteiramente,
Aquilo que o amor significa.


Comentários

  1. Ei, Boss!!!
    Que delícia voltar aqui no BSB e vê-lo ainda mais elegante e inteligente.
    Grande abraço pra todo mundo,
    Alex

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  2. Anônimo16:49:00

    Então ame!

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  3. Anônimo14:12:00

    é lindo!

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  4. Anônimo03:03:00

    Imagem bonita...poema belíssimo!

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  5. Anônimo00:57:00

    Quero também....

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  6. Anônimo00:59:00

    Anônimo nãoooo,sou eu,,,Josy

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