Nelson Rodrigues / Josias
O voto
“Muitas vezes esbarramos, tropeçamos no óbvio. Pedimos desculpas e passamos adiante, sem desconfiar que o óbvio é o óbvio...”
“...Só o profeta, com sua espantosa vidência, olha o óbvio e diz: ‘Ali está o óbvio’.”
O eleitor brasileiro habituou-se a desancar os políticos. Diz-se que são todos iguais, “farinha do mesmo saco”.
Como político não nasce em árvore, o raciocínio atenta contra o óbvio: quem amassa a mandioca são os mesmos que se queixam qualidade da farinha.
De onde estiver, Nelson Rodrigues deve estar exclamando: “Nunca o [eleitor] brasileiro foi tão obsceno. Vivemos uma fase ginecológica! [Josias]
São farinha do mesmo saco, eleitor e politico.
ResponderExcluireu sou eleitora logo sou farinha...
Só pode ser, depois de tanta luta sou farinha...rs
Estou sem a menor paciencia, não quero ser eleitora, nao quero ter que eleger, é desencanto, entende?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão é bem assim Darlene. O texto se refere a grande maioria idiota, alienada e egoísta que - diante de uma bolha de prosperidade -, acha que "tá muito bão assim". Certamente somos de um tempo de ideologias e de responsabilidades morais com o país e seu destino. Hoje não temos alternativas, somos um país de cínicos e - sem dúvidas -, Lula,PT e PMDB colaboraram efetivamente para isto. Não existem conquistas sociais onde nada efetivamente foi feito pela educação, saúde e dignidade das pessoas.
ResponderExcluirJá que ninguém presta mesmo, nem eleitor e muito menos os políticos, que tal esquecer tudo isto?
ResponderExcluirQue tal "Anarquistas"?
Uma sociedade fundada sobre o livre e voluntário acordo, na qual ninguém possa impor sua vontade a outrem, onde todos possam fazer como bem entenderem e concorrer voluntariamente para o bem-estar geral.
Me parece ótimo!
Leo, entendo o que coloca, mas as vezes bate forte esse sentimento, de que foi em vão algumas coisas pelas quais nos empenhamos.
ResponderExcluirOuvi uma canção outro dia que falou poeticamente sobre esse sentimento, A lista do Oswaldo Montenegro.
Eu sei que não dá para fugir, e, no final das contas não resistirei e tomarei uma posição, são os tais dos princípos que fundem-se ao nosso ser, mas hoje estou em livre fuga.O que é posto na mesa não me convence, sou puro desencanto.
Anarquismo? Não, também não é esse o caminho,claro, no meu tosco ponto de vista.
Anarquismo não, Darlene? rs...tá bão...será que existe um caminho?
ResponderExcluirNão sei, a esperança tenta sobreviver aos casos e acasos...mas...
ResponderExcluirWell, se algo mudará (algum dia) creio que eu não estarei mais por aqui..rs
ResponderExcluirBem...corre-se o risco de mudar para pior e nós por aqui....Pense bem....
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