Deborah Blando






Inocência

O céu esconde o que eu queria ver
Estrelas são como olhos
Elas estão observando a escuridão
Paixão e medo correm em mim
Noite é um fantasma
Acusando meu coração

Essa vida pode ser
Tal qual um lugar solitário
Eu escuto os risos
Como eu caio em graça
Eu caio em graça
Agora eu estou marcada
Com o pecado original
Mundo sem fim

(Refrão)
Quem vai lutar por inocência
Quando estamos sempre
Negando a prova?
Quem vai lutar por justiça
Quando lavamos nossas mãos de verdade?

Como voltar para uma vida simples
Ser como uma criança na terra prometida
Gostaria de poder dormir
Quando a noite me cobre
Sonhando com flores
Caindo das minhas mãos

Mas eu acordo aos prantos
De uma multidão raivosa
Contra um homem cujo amor
Poderia me salvar

Salve-me agora
Eu beberei o sangue
Da sua coroa de dor
E nos chamaram de loucos




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