Chico Miranda







Medo

Eu tenho medo da lembrança da infância
e dos homens de poucas palavras.
Eu tenho medo dos sonhos, das fantasias
e das facas de dois gumes.
Eu tenho medo do homem de capa preta
e dos jogos de azar.
Eu tenho medo do canto do galo no telhado,
da lagoa secar,
da chuva não vir,
do legume acabar e do jardim não florescer.
Eu tenho medo da bomba explodir e do caos aumentar,
do ar poluir-se mais e dos peixes morrerem.
Eu tenho medo do coração parar de bater, da guerra chegar...
Eu tenho medo do amor acabar!



Imagem: Raphael

Comentários

  1. darlene15:41:00

    Todos esses medos só me faz pensar que dever aproveitar da melhor forma essa dádiva que é a vida.
    Mesmo que o jardim não floresça mais terei a agradável lembrança de o cultivar e o ver florescer. De amar e ser amada. de ter sido criança em sua totalidade, feliz, traquina....rs.
    Cuidemos pois do nosso mundo, nós e ele merecemos uma chance, não deixemos o medo nos paralizar.



    avante....rs

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  2. Essa figura, com esse olhar....caiu como uma luva.

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  3. Sônia16:20:00

    Fiquei com medo da figura...ai...rs

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  4. Anônimo19:40:00

    o texto é bonito, mas os coments de sonia e darlene sao tao contraditórios... é a alma humana nua e crua.

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  5. Anônimo19:46:00

    ah, outra coisa, pedi que me informassem onde encontraram meu poema (no post "isabel" a fim de ler os outros que escrevi, nao obtive resposta alguma. se nao podem ou nao querem, nao vou insistir.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Bom dia Isabel
    Por aqui temos opiniões divergentes e é nisto que reside a diversidade a ser respeitada.Deus me livre da uniformização de idéias. Atenha suas críticas ao blog e não em quem o frequenta.

    Tem um poema postado aqui que vc diz ser seu. Não tenho como informa-la de onde eu o tirei, até porque um mesmo poema pode ser postado em diferentes lugares. Caso o fato esteja lhe preocupando podemos exclui-lo a qualquer momento caso deseje.

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  8. Anônimo12:27:00

    Boa tarde, Leonardo.
    Sonia e Darlene sao colaboradoras, nao? mesmo se fossem somente frequentadoras, tenho liberdade para dizer o que penso ou acho na hora que eu bem entender, até me desculpar se for o caso...
    Se o dono do blog nao concorda tem a opçao de nao publicar, bloquear ou apagar os comentários. Nao me tire a palavra (ou tire), isso é democracia!

    quanto ao poema, nao há problema algum, apenas pedi que me dissessem onde encontraram, queria reler os outros, só.

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  9. Sônia14:10:00

    Qual o seu sobrenome Isabel?
    Só Isabel...fica difícil encontrar.
    Quem sabe com o sobrenome, achamos os outros poemas? O que acha?

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  10. Anônimo15:46:00

    Isabel foi um pseudonimo q usei, nao há sobrenome e nao lembro o nome do blog.

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  11. Esse anonimo tem como pseudonimo Isabel...meu nome é Darlene mesmo.

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  12. Anônimo16:07:00

    olha aqui, nao me importo com o q vc acham ok. morreu o assunto.

    *poemas faço outros, sempre.

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  13. Sônia16:07:00

    E o meu é Sônia mesmo...rs

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